
O artista de Monte Abrão que integra a alargada família Mafia 73, começou por dar nas vistas em meados de 2018 com “Chá de Camomila”, um EP que continha singles como “Chá Preto” e que sucedia a temas anteriores como “My Way”, lançado no Natal de 2017. Mas foi em 2018 que o seu som, uma mistura de rap e R&B, de trap e drill e de outras cadências futuristas, começou a fazer levantar cabeças. Em 2020 o EP “Gota D’Espaço” reforçou certezas sobre o enorme talento de um artista que recusa rótulos, preferindo inventar as suas próprias fórmulas. Tudo isso, o incansável trabalho de palco, a entrega física e extrema aos seus fãs, o cuidado nos vídeos e a séria abordagem ao estúdio, à produção e ao refinamento dos temas, estará bem refletido em “Cor D’Água”, o prometido álbum de estreia apontado para o calendário de 2022. O véu já começou a levantar-se, com peças como “Volta”, lançada já em 2021, pedaço de céu envolto no algodão-doce do auto-tune, que mostra T-Rex como autor de canções que se agarram irremediavelmente aos ouvidos de toda uma geração. Num par de meses, o tema já leva cerca de 2 milhões de acessos nas plataformas de streaming. O trabalho de T-Rex também tem obrigado o seu telefone a não ter descanso, com chamadas para colaborações a chegarem de gente como Julinho KSD, Frankieontheguitar, D.A.M.A., 9Miller, Calema, NGA ou Mobbers, mais uns quantos sinais claros do caminho de uma estrela que não é cadente, antes ascendente, e com brilho cada vez mais intenso. 2022 já tem dono. T-Rex vem aí – e também está a caminho do próximo Sumol Summer Fest.